Comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil
Nos dias 30 e 30 AGO e 1º SET de 2022 foram realizadas no CPOR/PA palestras ministradas pelo Cel Sérgio Paulo Muniz Costa, historiador, sócio o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP).
Link com as palestras do Seminário no CPOR/PA:
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Palestras do Cel Art Veterano Sérgio Paulo Muniz Costa:
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A comemoração do Bicentenário da Independência não pode acontecer de fato se estiver divorciada da memória do Brasil. As comemorações cardeais de um país não servem apenas para festejar um acontecimento relevante de um passado distante, mas para ser uma ponte entre gerações, levando os contemporâneos a pensar além de si mesmos e do seu tempo, o compromisso que verdadeiramente da sentido a uma nação.
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A sociedade brasileira evoluiu após a Independência, graças à abertura comercial, ao arejamento de ideias e às influências estrangeiras, mas também à maior participação da população nos negócios públicos. A cultura nacional tomou formas literária, musical e artística, e a paisagem urbana se modificou consideravelmente.
O Brasil enfrentou nesse período os maiores desafios à sua integridade territorial e à sua unidade política, pacificando diversas revoltas, algumas especialmente violentas, e vencendo duas guerras, a de 1825, perigosa para a incolumidade do seu território, e da Tríplice Aliança, uma agressão à sua soberania que levantou a indignação do País de norte a sul.
O Império foi o encontro do País consigo mesmo, pela constituição de seu Estado nacional, quando o Brasil se assume nas suas contradições, desafios e dificuldades e começa a enfrentá-las, se não superando todas, algumas, a escravidão.
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Ao longo do século XX, o Brasil consolidou o seu patrimônio territorial e cultural, construiu sua democracia, em meio às maiores guerra da História, e continuou a enfrentar seus desafios e contradições.
No final do século, o País estava pacificado, modernizado e ocupava um papel de relevo no mundo.
O acelerado crescimento econômico dos anos 70 repercutiu de diversas maneiras na vida nacional, contribuindo para o fortalecimento da democracia, o desenvolvimento humano e a segurança do País. As grandes conquistas desse período foram a articulação do território, a instalação do maior parque industrial da América Latina, a revolução agrícola que fez do Brasil uma potência mundial na produção de alimentos e o avanço institucional alcançado com o afastamento das Forças Armadas da politica partidária e instauração, pela primeira vez em sua História, de um novo regime sem golpe de estado.
Nas primeiras décadas do século XXI, o grande desafio que se coloca ao Brasil é a retomada do desenvolvimento, o caminho para ele se tornar mais próspero, justo e seguro.
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Palestra realizada pela plataforma Jitsi Meet em 13 de setembro de 2022 segundo a programação do Seminário do Bicentenário da Independência do Brasil organizado pelo Comando Militar do Sul, com sede em Porto Alegre, RS.
Analisando as ameaças à integridade territorial do País e o estabelecimento da ordem abalada por revoltas, a palestra aponta as razões pelas quais o Brasil não se dividiu e estabeleceu o primeiro estado-nação constitucional, liberal e democrático do Hemisfério Sul.
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https://m.youtube.com/watch?v=johQbELJXug
A modernização do Brasil, um desenvolvimento histórico que durou do final da Segunda Guerra Mundial até meados da década de 80 do século XX foi mais do que econômica.
Entre 1968 e 1976, o Brasil cresceu 104% e a renda por habitante 63%. O País criou as bases de uma economia moderna, consolidou sua democracia, industrializou-se, tornou-se um exportador de alimentos, melhorou as condições de vida da população, articulou seu território e assumiu outra postura político-estratégica na América do Sul e no mundo.
Na tarde do dia 30 AGO 2022, no Museu Militar do Comando Militar do Sul, foi realizado e exposição e venda dos livros, com conversa com autor e sessão de autógrafos.